domingo, 28 de junho de 2009

Michael era um mito ou um deus ?

Nem mito nem deus!
Ele era uma pessoa normal com uma imensa habilidade para a dança e com uma voz maravilhosa que encantou todo o mundo.Michael era como um de nós,nem mais nem menos importante do que ninguém e não possuía super poderes,só era muito,muito bom no que fazia.

Agora estranho mesmo é o fanatismo,ouvir pessoas dizendo que não sabem como serão seus próximos dias sem o astro.Eu sei,os dias serão os mesmos.A maioria das pessoas que dizem isso,nunca viram o cara de perto e talvez nem veriam mesmo se ele vivesse mais 100 anos.É inaceitável ouvir um fã dizendo que a morte de Michael foi o mesmo que perder um pai ou mãe.ISSO É LOUCURA! Para sentir falta de alguém é necessário que se conviva com ela.Como alguém consegue sentir falta de uma pessoa que nunca viu pessoalmente,que não sabia como era sua verdadeira personalidade,seu humor,seu caráter,etc.Tudo que sabíamos sobre Michael Jackson é o que a imprensa divulgava,mas até onde essas informações são verdadeiras?

A perda do grande astro da música Michael Jackson

É impossível deixar de falar neste grande fenômeno da música pop.O cara que conquistou todo o mundo com suas maravilhosas músicas e com suas incríveis coreografias.
Ele compôs músicas que fizeram as pessoas se apaixonarem e músicas que fizeram as pessoas dançarem.

terça-feira, 23 de junho de 2009

A HISTÓRIA DE EDDIE O MASCOTE DO IRON

A HISTÓRIA DE EDDIE






Edward T. Head, ou somente Eddie como todos o chamam, é uma criatura que virou o símbolo do Iron Maiden. Ele está presente em quase tudo que é relacionado a banda e ao longo do tempo tornou-se impossível falar de Iron Maiden sem lembrar dele e vice-versa.
Ele é o principal objeto de marketing e divulgação.
Eddie tem uma grande importância para o Maiden e logo foi conquistando aos poucos os fãs e se tornou o mascote do Iron Maiden, em algumas torcidas de futebol e ate em algumas bandas pequenas, além de contar com uma vasta variedade de homenagens e afins.
Eddie The Head
Antes de Eddie surgir, Steve Harris já se preocupava em criar uma espécie de identidade para a banda. Com a saída de Dennis Wilcock, antigo vocalista que era fã das pirotecnias do Kiss e fazia algumas performances diferentes no palco, a banda perdeu um pouco do estilo 'teatrinho' que tinha. Paul Di'Anno chegou a ajudar levando facas para apresentações e fingindo se cortar, mas quem assumiu a responsabilidade de elaborar novas performances do Iron Maiden no palco foi Dave Beasly.
Por sua inventividade no uso de materiais simples, como pólvora, pedaços de aspirador de pó e luzes, ganhou o apelido de 'Dave Lights' (luzes). Certa vez ele pegou uma máscara adquirida em uma escola de arte e bombeou sangue artificial por sua boca durante a apresentação da música Iron Maiden. A máscara logo ganhou o apelido de "Eddie The Head" e assim começava a história do mascote do Iron Maiden.
O apelido foi dado por causa de uma piada (bem estúpida por sinal) que rolava naquela época em Londres:
"Uma mulher deu à luz uma criança que não tinha braços, pernas ou tronco. Era só uma cabeça e seu nome era 'Eddie' ('the Head' significa 'a cabeça ' em inglês). O médico disse a ela para não se preocupar, pois ele conseguiria um corpo adequado para o bom Eddie em um ano ou pouco mais. Assim, um ano mais tarde, o pai de Eddie chegou em casa no aniversário do menino e junto de toda família disse: 'Bem, hoje é seu aniversário e, garoto, temos uma surpresa para você, o melhor presente de todos!'. Ao ouvir isso, Eddie retrucou: 'Ah, não! outro maldito chapéu não!'"
O corpo e seu primeiro desenho
Mas aquele era só o início da história. O grupo conheceu através de seu empresário (Rod Smallwood) o desenhista Derek Riggs, que desenhou um corpo para Eddie. Derek fez o desenho de Eddie muito antes de conhecer Rod em 1979, baseando-se em uma foto da guerra do Vietnã publicada na revista Time que mostrava um tanque vietnamita com uma cabeça de um soldado americano morto em cima dele. A cabeça já se encontrava em estado de decomposição e aparentava quase ser uma caveira.

Derek desenhou então o que seria a capa do primeiro disco da banda, porém um pouco diferente do que conhecemos. Ele guardou a imagem durante um tempo e quando ninguém se interessou por ela resolveu a deixar de lado, colocando sempre entre os últimos trabalhos a se mostrar.
Derek Riggs estava prestes a jogar a imagem fora quando foi convidado a desenhar para o Iron Maiden. Nem ele mesmo acreditou quando todos da banda adoraram o desenho. "A figura era a última, e Rod foi olhando uma a uma, passando-as com um certo receio, quando olhou a figura de Eddie ficou encantado. Ele e Steve disseram que aquele era o trabalho perfeito para a imagem da banda e foi assim que tudo começou" - dizia Derek.
Lembrando que para Derek Riggs o desenho tinha o nome de 'Electric Mathew Says Hello' (Mathew Elétrico Diz Alô), portanto não foi ele quem inventou Eddie, e sim quem o deu 'vida'.

As primeiras capas
O rosto de 'Ed', seu apelido curto, só foi revelado para os fãs aos poucos. Em sua estréia, na capa do single Running Free, ele foi escondido nas sombras a pedido da banda, fazendo suspense para sua identidade visual.
Quando todos conheceram seu rosto no lançamento do primeiro álbum, não imaginavam que a imagem desenhada não tinha o resultado esperado e Derek deu uma 'recauchutada' em Eddie para alcançar um resultado definitivo. A banda achava que seu cabelo, por exemplo, era muito punk, e outros detalhes de fundo como o local onde Eddie aparece foi mais elaborado. Este atraso para adequar a imagem ao gosto da banda poderia ser outro motivo para ocultar a face de Eddie, mas tudo não passa de especulação.
Sua expressão facial no primeiro álbum também é um detalhe curioso, diz a lenda que ela teria essa fisionomia para tentar imitar uma foto de Paul Di'Anno que havia caído em uma noite de bebedeira com a galera e ao se levantar assustado fez aquela cara de 'perdido no mundo'.
O 'monstro' do palco
Após sua face ser revelada, Eddie começa a aparecer 'em carne e osso' no palco. Os grandes responsáveis por isso eram o próprio Dave Lights (freqüentemente), Rod Smallwood e algumas vezes uns roadies da banda. Eles entravam no palco com uma mascara do mascote e faziam alguma brincadeira, ora com extintores de incêndio, ora com equipamentos de luz.
Com o passar dos anos, Ed foi evoluindo tanto no palco como fora dele. Após a turnê do álbum Killers a banda resolveu aumentar seu tamanho e colocou no palco o primeiro Eddie de 3 metros de altura como conhecemos hoje. Sua primeira aparição foi no vídeo clipe The Number of The Beast onde ele passeava entre os integrantes, assim como fez durante toda sua turnê de estréia (do boneco grande), a The Beast on The Road.
Para a turnê seguinte (do álbum Piece of Mind) a banda adotou mais uma novidade: a cabeça que ficava atrás do palco ganhou efeitos especiais e ficou muito maior. Desde então Eddie passou a fazer duas aparições, uma de corpo inteiro andando no palco e outra atrás da batera, em tamanho muito maior, sempre na música Iron Maiden.
Polêmica: Eddie X Margaret Thatcher
Desde o começo, o mostrengo já tinha vocação para celebridade (e polêmica). Na capa do single Sanctuary Eddie aparecia esfaqueando a então primeira-ministra britânica Margaret Thatcher porque ela estava arrancando um pôster do Iron Maiden da parede. As reedições posteriores do disco na Inglaterra tiveram a capa censurada com uma tarja preta sobre os olhos de Thatcher.
A vingança da (ressuscitada) primeira-ministra veio na capa de Women In Uniform, onde ela espera escondida numa emboscada, pronta para metralhar Eddie. A briga desta vez foi com as feministas, que acusaram o grupo de sexismo, já que Eddie passeava de braços dados com uma enfermeira e uma colegial.

Na capa do álbum Killers, Ed aparece segurando uma machadinha cheia de sangue, enquanto alguém (supostamente uma mulher) o puxa pela camiseta. Diz a lenda que tal mulher seria Margareth Thatcher, e é bem provável que essa tenha sido a intenção.
Múltiplas formas
Durante os mais de 20 anos em que foi desenhado, Eddie esteve nos mais diversos lugares, tomou as mais peculiares formas que se possa imaginar e apareceu ao lado de muita gente (Bill Gates, Bruce Dickinson e Ozzy são alguns exemplos).
O mascote já apareceu, por exemplo, no Inferno lutando com o Demônio, já foi para um hospício, para o futuro, passado, foi mumificado e até virou nuvem! Todas essas diversificações renderam boas teorias sobre a trajetória do monstro, uma delas é brilhantemente mostrada através de animações em flash criadas por Val Andrade, um fanático por Iron Maiden e programação visual que resolveu criar um website e divulgar capítulos com o tema de cada álbum (veja mais detalhes na página de links).

Sua vida após a morte: novas experiências
Uma curiosidade na história de Eddie é que somente no álbum Live After Death é que foi revelado o nome completo do mascote, na lápide de sua sepultura estava escrito, juntamente com uma passagem de texto de H. P. Lovercraft: Edward T. Head (Edward A. Cabeça).
A partir da década de 90 os fãs e o próprio Iron Maiden começaram a ficar insatisfeitos com a maneira como Derek estava desenhando Eddie. O grupo começou a deixar alguns desenhos a cargo de outros artistas e em 1992, pela primeira vez, Derek não desenharia a capa de um álbum: o Fear of the Dark, feita por Melvyn Grant.
Com a saída de Bruce, a entrada de Blaze e uma nova fase surgindo, a banda quis mudar também o visual do mascote e para o X-Factor Hugh Syme criou um Eddie totalmente gerado por computador, mais humanizado e parecendo realista. A reação dos fãs foi um grande choque. Harris dizia que tudo era questão de tempo até se acostumarem, tanto com a sonoridade do álbum quanto com o novo Eddie. Ele estava certo, mas somente a respeito do álbum (que teve suas críticas amenizadas e hoje em dia já não é considerado tanto uma 'aberração' pelos fãs). Todos detestaram o novo Eddie e pediram Derek Riggs de volta.
Depois de muitos apelos a banda chamou Riggs novamente e deixou em suas mãos o visual do single Virus (uma das três capas) e da coletânea Best of the Beast, porém, agora Riggs não seria mais o desenhista exclusivo da banda.
Eddie Hunter - uma evolução?
Com a criação de um jogo de computador em que ele é o astro (Ed Hunter), Eddie passou a ter um visual 3D, a princípio gerado pela Synthetic Dimension mas depois também a cargo de outras empresas.
Esse novo Ed teve cerca de 50% de aprovação e não chegou a ser muito utilizado, assim, a partir de 2000 tivemos o 'Ed clássico' de volta tanto nas capas de álbuns como de singles, o que não quer dizer que a banda deixou de vez as animações de lado. Nos clipes de Wildest Dreams e Rainmaker, por exemplo.
Eddie é novamente feito em 3D, mas ainda sem o sucesso desejado. Parece que os fãs gostam mesmo do velho e simples desenho a mão.
Outros desenhos muito bem aceitos foram os dos clipes especiais elaborados pela Camp Chaos. Em um deles (The Trooper) Ed faz algo que 90% de seus fãs sempre desejaram ver (ou fazer): decepa a cabeça de George W. Bush. Esses clipes encontram-se disponíveis somente no dvd Visions of The Beast que por sinal, tem outro 'Eddie virtual' em 3D, diferente de todos os anteriores e bem ao estilo "T-1000".

Eddie vai te pegar!
Hoje em dia o mascote já é praticamente algo à parte da banda, virou jogo, boneco de brinquedo, brinde, enfeite, motivo de sites, revistas, pesquisas, fã-clubes, merchandising e recentemente teve até uma participação como segurança da banda ABBA em um clipe! Portanto, não estranhem se mais cedo ou mais tarde ele aparecer como candidato a presidência de algum país... alguém duvida?

quinta-feira, 18 de junho de 2009

IRON MAIDEN - COMO TUDO COMEÇOU

História

Steve Harris.A história da banda se iniciou em Maio de 1975 com o baixista Steve Harris. Depois de ter suas composições rejeitadas por várias bandas nas quais participava, Steve Harris decidiu criar sua própria banda, se juntando com o guitarrista Dave Murray alguns meses depois. Trinta e quatro anos depois, os dois ainda permanecem como membros do Iron Maiden.


[editar] O início

Dave Murray.A primeira formação da banda juntava Steve Harris a Paul Day (voz), Dave Sullivan e Terry Rance (guitarras) e Ron Matthews (bateria). Paul Day foi mais tarde substituído por Dennis Wilcock (grande admirador do Kiss) que usava fogo, maquilagem e sangue falso no palco e que trouxe Dave Murray para a banda, tendo como consequência a saída da primeira dupla de guitarristas. Bob Sawyer entrou na banda no final de 1976 como segundo guitarrista, mas como tinha ciúmes de Murray, virou Dennis Wilcock contra Dave e Dennis sugeriu a expulsão dele. Bob não ficou para trás e por suas atitudes errôneas no palco, foi junto em Julho de 77. Ron Matthews agüentou um pouco mais. Havia um guitarrista de uma banda chamada Hooker que o Maiden via tocar nos pubs: Terry Wapram. Após uma audição, a banda convidou-o para entrar e Wapram realizou alguns shows como único guitarrista. Pouco após isso, Ron saiu (não se sabe ao certo se por influência de Wilcock, como relatou no Early Days). Dave Murray juntou-se ao seu amigo Adrian Smith na banda Urchin em 1977, enquanto que o Iron Maiden passava um mau bocado: Steve e Dennis chamaram Thunderstick (Barry Graham) (bateria) e Tony Moore (teclado), mas após um concerto perceberam que o teclado não seria um bom substituto para a segunda guitarra. A banda ficou descontente e o clima foi ficando ruim até que após poucos ensaios, Moore decidiu sair. Nesse momento, Harris foi a um ensaio do Urchin para chamar Murray de volta para banda, o que aconteceu com sucesso. Mas Wapram, indignado porque perderia parte das atenções, não aceitou Murray de volta e foi convidado a sair. Com Murray de volta e apenas 4 integrantes, a banda decide marcar um show no Bridgehouse e outro no pub Green Man. O primeiro foi um fiasco, depois do baterista ter errado em várias músicas e gritar para o público se calar. Nessa época Wilcock já havia espalhado para alguns fãs que pretendia sair da banda e o show havia gerado alguma expectativa em torno disso também. Foi o que aconteceu. No intervalo entre o Bridgehouse e o Green Man, Dennis não disse nada e não compareceu no pub. Harris foi até sua casa, mas o vocalista se negou a cantar um último show. Arrasado, Harris voltou para cumprir com o acordo e o Maiden se apresentou como um trio em Abril de 78, com Steve Harris, Dave Murray e Thunderstick. Steve expulsou o baterista, já contando com Doug Sampson para o posto. Com esse novo trio, o Maiden passaria cerca de 6 meses ensaiando antes tocar ao vivo ou arrumar qualquer outro integrante.


Paul Di' Anno em 2006
[editar] The Soundhouse Tapes (1978-79)
Em 1978, Harris encontrou um novo vocalista: Paul Dianno. A banda sempre rejeitou o punk, mas com a chegada de Paul Dianno, que era um fã de Pistols e Clash e um dos poucos membros de Maiden que tiveram cabelo curto, o Maiden precisou abrir sua sonoridade para músicas mais rápidas e mais diretas, procurando focar no heavy metal que renascia mesmo que timidamente. Durante anos a banda foi pressionada pelas gravadoras para cortar seu cabelo e sacrificar o som do metal (segundo as mesmas) a favor de uma imagem mais punk. Mas com Dianno como líder, a banda pôde mixar os dois estilos e fazer um próprio, juntando o metal com o punk. Eles misturavam temas clássicos, ritmos de metal empolgantes e riffs de guitarra bem hardcore e rápidos.

O Iron Maiden foi a sensação do circuito do rock inglês de 1978. A banda tocava sem parar havia três anos ganhando um tremendo número de fãs, mas mesmo assim até essa época, eles nunca tinham gravado nada. No ano novo de 1978, a banda gravou uma das mais famosas demo tapes da história do rock, The Soundhouse Tapes. Com apenas três faixas, a banda vendeu todas as cinco mil cópias imediatamente, e não distribuiu a demo novamente até 1996. Cópias da versão original são vendidas hoje em dia por milhares de dólares. Duas das faixas da demo, "Prowler" e "Iron Maiden", ficaram em primeiro lugar nas paradas de metal inglesa.

Em muitas das formações antigas do Iron Maiden, Dave Murray era acompanhado de outro guitarrista, mas grande parte de 1977 e todo o ano de 1978, Murray foi o único guitarrista do Maiden. mas durante o ano de 1979 a banda teve vários segundos guitarristas sucessivos, tais como Paul Cairns, Paul Todd e Tony Parsons. No fim do ano, o baterista Doug Sampson abandonou a banda por motivos de saúde. Em Novembro de 1979, a banda assinou contrato com uma gravadora de renome, a EMI, uma parceria que se mantem até aos dias de hoje. Poucos antes de entrar em estúdio, Parsons foi substituído pelo guitarrista Dennis Stratton, que trouxe Clive Burr, um amigo seu, para a bateria. Inicialmente a banda queria contratar o melhor amigo de Dave Murray, Adrian Smith, mas Smith estava ocupado tocando guitarra e cantando com sua banda Urchin.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

ELVIS PRESLEY - Um dos artistas mais importantes dos primeiros anos do rock

Um dos artistas mais importantes dos primeiros anos do rock’n’roll foi Elvis Presley. Como explica Chacon (1985), “só um símbolo sexual, devidamente municiado pelos melhores autores e ‘cantando e suando como um negro’ poderia transformar aquele modismo numa verdadeira revolução”. A sensualidade presente na voz rouca e na sua maneira de dançar, que transformaram Elvis numa superestrela do rock, tornou-o um exemplo clássico da influência negra sobre a sociedade branca norte-americana – aspectos para os quais Chacon (1985) chama a atenção. Além disso, sua história também tem pontos em comum com a de outros artistas: vidas atribuladas, envolvimento com drogas, relacionamentos desfeitos e um triste fim. Estes foram também alguns dos ingredientes das vidas de Jerry Lee Lewis, que teve muitos problemas com bebida e se casou várias vezes ou de Buddy Holly, que morreu ainda jovem em um desastre de avião.

HISTÓRIA DO ROCK

ROCK’N’ROLL – COMO TUDO COMEÇOU

Como não poderia deixar de ser, a história do rock começa com um grito: o grito do negro, que veio para a América como escravo e influenciou a sociedade norte-americana com a sua musicalidade. Em fins de 1950, nos Estados Unidos, a chamada “geração silenciosa”, marcada pelo fim da Segunda Guerra Mundial, viu-se frente a um ritmo até então desconhecido, derivado da sonoridade de um povo marginalizado.

O primeiro grito negro cortou os céus americanos como uma espécie de sonar, talvez a única maneira de fazer o reconhecimento do ambiente novo e hostil que o cercava. À medida que o escravo afundava na cultura local - representada, no plano musical, pela tradição européia – o grito ia se alterando, assumia novas formas.

Antes de definir o rock, é preciso considerar o nascimento do blues - resultado da fusão entre a música negra e a européia. Este ritmo se encontra nas raízes musicais dos primeiros artistas de rock e sua denominação decorre da palavra “blue”, que em língua inglesa também significa “triste”, “melancólico”. Assim, essa nova música “doce-amarga” se transformou na principal base para a revolução sonora da década de 50.

No entanto, é preciso enfatizar que, além do grito negro e das notas melancólicas do blues, a dança e, principalmente o som das guitarras elétricas, foram fatores essenciais para a caracterização do rock. Neste ponto é que se encontra uma variação do blues: o rhythm and blues.

O ‘rhythm and blues’ é a vertente negra do Rock. É ali que vamos buscar, quase que exclusivamente (e só digo quase por espírito científico), as origens corpóreas do Rock. Reprimidos pela sociedade ‘wasp (white, anglo-saxon and protestant)’, a mão-de-obra negra, desde os tempos da escravidão, se refugiava na música (os blues) e na dança para dar vazão, pelo corpo, ao protesto que as vias convencionais não permitiam.
Caracterizado como uma versão mais agressiva do blues, o rhythm and blues se formou a partir da necessidade dos cantores em se fazer ouvir nos bares em que tocavam, já que os sons dos instrumentos elétricos exigiam um canto mais gritado (MUGGIATI, 1973). Ainda assim, para a consolidação da primeira forma do rock - o rock’n’roll - houve também a fusão com a música branca, a chamada country and western (música rural dos EUA). Chacon (1985) compara esse gênero ao blues, na medida em que representava o sofrimento dos pequenos camponeses, o lamento.

Os principais atingidos pela revolução sonora do rock’n’roll foram os jovens, inicialmente nos Estados Unidos e depois no mundo todo. Nos primeiros anos da década de 1950, estes jovens se encontravam em meio a disputas entre o capitalismo e o comunismo (a guerra da Coréia em 1950) e a uma valorização do consumismo, da modernização, fruto do progresso científico gerado no pós-guerra.

Nessa época, a tradicional sociedade norte-americana passou a ser contestada pelos jovens, os quais foram rotulados de rebeldes sem causa. Os filmes de Hollywood representavam a alienação jovem; o personagem de James Dean, no filme Juventude Transviada (1955), representava o comportamento adotado pela juventude: recusar o mundo sem no entanto chegar a uma visão crítica da realidade, divididos entre amor/pacifismo e violência/autodestruição. (MUGGIATI, 1973)

No entanto, mais do que o cinema, a música seOs principais atingidos pela revolução sonora do rock’n’roll foram os jovens, inicialmente nos Estados Unidos e depois no mundo todo. Nos primeiros anos da década de 1950, estes jovens se encontravam em meio a disputas entre o capitalismo e o comunismo (a guerra da Coréia em 1950) e a uma valorização do consumismo, da modernização, fruto do progresso científico gerado no pós-guerra.

...a vibração negra, sua voz grave e rouca, sua sexualidade transparente e seu som pesado agora alimentado pela guitarra elétrica, tudo isso parecia bem mais atrativo a milhões de jovens, inicialmente americanos mas logo por todo o mundo, que pareciam procurar seu próprio estilo de vida. (CHACON, 1985, p. 25)

O rock’n’roll, afinal, surgiu na América como um movimento da contracultura, visto que suas primeiras manifestações eram contrárias aos valores até então veiculados: “(...) figuravam convites à dança e ao amor (não necessariamente ao casamento), descrições de carros e de garotas, histórias de colégio e dramas da adolescência...”(MUGGIATI, 1985, p. 19-20)

Em 1954, Bill Haley and his Comets, com a música (We´re Gonna) Rock around the clock, levou os jovens a ingressarem nesse novo ritmo – que no início era apenas um modismo - a partir da expressão contida no título da música, ou seja, dançando sem parar (around the clock). Esta música, que lançou Bill Haley para o sucesso mundial, também fez parte do filme Blackboard Jungle (Sementes de Violência).

A denominação deste novo gênero, que revolucionou a maneira de fazer e ouvir música a partir de 1950, veio de um disc-jockey norte-americano, Alan Freed, que se inspirou em um velho blues: My daddy he rocks me with a steady roll (Meu homem me embala com um balanço legal). Ele foi um personagem importante para os primeiros momentos do rock, já que passou a divulgar ‘festinhas de rock’n’roll após o programa de música clássica que mantinha em uma rádio em Ohio. Tudo começou quando foi convidado por um amigo a visitar uma loja de discos em que viu vários jovens dançando ao som de uma música que até então ele nunca havia parado para ouvir: o rhythm and blues. (MUGGIATI, 1973, p. 36)

O rock é muito mais do que um tipo de música: ele se tornou uma maneira de ser, uma ótica da realidade, uma forma de comportamento. O rock ´é´ e ´se define´ pelo seu público. Que, por não ser uniforme, por variar individual e coletivamente, exige do rock a mesma polimorfia (...)Mais polimorfo ainda porque seu mercado básico, o jovem, é dominado pelo sentimento da busca que dificulta o alcance ao porto da definição ( e da estagnação...) (CHACON, 1985, p. 18-19)

Assim, o ritmo dançante da música de Bill Haley contagiou os jovens e também levou muitos outros artistas a seguirem seus passos. Ele adaptou o ritmo do swing (ritmo dançante) ao som das guitarras elétricas e transformou (We´re Gonna)Rock around the clock no hino oficial do rock’n’roll. Depois de Haley, outros artistas da década de 50, como Chuck Berry, Little Richard, Buddy Holly e Jerry Lee Lewis também marcaram presença na história do rock’n’roll. A música do ex-trombadinha negro, Chuck Berry, foi inclusive inspiração para outros artistas que apareceram no cenário do rock anos mais tarde. Johnny B. Goode, de autoria de Berry, é até hoje ouvida e tocada por muitos amantes do rock em geral.

sexta-feira, 29 de maio de 2009

ALGUNS DOS PRECIOSOS RITMOS BRASILEIROS

Batuque
Ritmo trazido ao Brasil no século XVI, de Angola e Congo.
Consiste na mais antiga referência a uma dança brasileira.
É realizado em círculo e dele participam não apenas os dançarinos,
mas também os músicos e os espectadores.

Samba
Evolução do batuque, tem origem na palavra africana "semba"
(umbigada). É praticado no Brasil inteiro.

Forró
O termo talvez seja uma corruptela do inglês "for all", que se
escrevia em grande tabuleta nos canteiros de obras chefiados por
ingleses ou americanos, no Nordeste dos anos 30, indicando que a festa
recreativa era para todos. Pesquisadores nacionalistas, no entanto, alegam
que sua origem vem do termo "forrobodó", que na verdade não deixa de dizer a mesma coisa
somente acrescentando o fato que nessa festa havia distribuição gratuita de comida "bodó".

Xaxado
Sua dança já era conhecida no agreste e sertão de Pernambuco desde
a decada de 20. Música de cangaceiros, era estritamente vocal, tendo o
ritmo marcado apenas com o bater das coronhas dos rifles no chão.

Xote
Dança de origem alemã muito difundida na Inglaterra e na França,
a Schottisch foi trazida para o Brasil em 1851, onde ganhou, no
Nordeste, o nome de xote.

Vaneirão
Conhecido em todo Brasil como forró gaúcho, consiste numa
dança de salão,em compasso quaternário, de origem cubana.

Maracatu
Folguedo popular típico do Carnaval de Pernambuco.

Baião
Originalmente, era o nome dado à parte músical
executava com a viola pelos repentistas do Nordeste nos
intervalos dos cantos de desafio. Ganhou status de gênero
musical em 1946, com Luiz Gonzaga.

Bossa Nova
Surgida no final da década de 50, é uma variação
do samba, caracterizada por sofisticações harmônica, ritmo
melódico e tipica ritmação.

quinta-feira, 28 de maio de 2009


O QUÊ É MÚSICA?



A palavra música vem do grego mousikós -- "musical", "relativo às musas" -- referia-se ao vínculo do espírito humano com qualquer forma de inspiração artística.É considerada uma arte que consiste em combinar sons de forma harmoniosa; conjunto de sons combinados; execução de qualquer peça musical; conjunto de músicos; orquestra.
N
MÚSICA NA VERDADE É :


"... o remédio da alma triste." (Walter Haddon)

"... a revelação superior a toda sabedoria e filosofia." (Beethoven)

"...constante renovação. Cada vez que alguém toca, traz ao mundo um novo som." (Daniel Barenboim)

"...uma língua e pode ser aprendida como as crianças aprendem qualquer língua: ouvindo e imitando." (Shinishi Suzuki)

"... barulho que pensa." (Victor Hugo)


"SEM A MÚSICA, A VIDA SERIA UM ERRO"

sexta-feira, 8 de maio de 2009

O QUE PODEMOS ENCONTRAR NA MÚSICA?

Dentro da música podemos encontrar ritmos variados,uma grande diversidade de instrumentos,dos mais comuns aos mais exóticos e é claro uma grande mistura de sentimentos que é o quê dá vida as mais belas canções .